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SINOPSE

 

“Quizumba!” é um espetáculo infantojuvenil inspirado no andamento de uma roda de capoeira, num misto de jogo, canto, dança e teatro. No centro da roda dois meninos que estão (re)descobrindo o mundo. Mestre Benedito é quem rege esta brincadeira, utilizando-se de elementos plásticos e musicais. Dando cor e vida aos personagens, o mestre viaja no tempo narrando a história do menino Francisco, o Zumbi dos Palmares, para ensinar seu discípulo Pastinha como equilibrar covardia e valentia e enfrentar os desafios da vida.  

O espetáculo, dirigido por Camila Andrade e com dramaturgia de Tadeu Renato, estreou em 2011 no Quilombo Cafundó em Salto de Pirapora-SP. Realizou temporadas na cidade de São Paulo e desde então circula por diversas cidades.

Em “Quizumba!” duas histórias se entrelaçam: a do menino Pastinha e do menino Francisco. Pastinha é um menino baiano do começo do século XX que vê sua passagem por uma determinada rua impedida por outro rapaz, que sempre acaba batendo nele. Um dia, vendo a cena por uma janela, o velho mestre Benedito convida o menino a aprender um jeito de se defender. Durante o aprendizado, ensinando-o a equilibrar covardia e valentia, mestre Benedito conta a história de Francisco, o Zumbi dos Palmares. 

Envolvendo outras vozes, a trajetória deste menino é apresentada, cruzando História e ficção, desde seu sequestro, quando criança, do Quilombo dos Palmares, passando pela sua adoção por um padre e seu espírito de busca que o faz procurar sua origem. Assim, Pastinha vai ouvindo e contestando, criando sua própria história.  

QUIZUMBA!

CAPOEIRA, NARRATIVIDADE E TRADIÇÃO ORAL

As bases da proposta de encenação são a Capoeira Angola e o Teatro Narrativo. A capoeira está presente não só como material temático, mas principalmente como material estético: a preparação dos atores foi fundamentada no treinamento da capoeira angola, tanto no que diz respeito ao corpo como a musicalidade; dessa forma, a visualidade corporal e material do espetáculo é enraizada no andamento de uma roda de capoeira.  

Assim como o mestre capoerista puxa as ladainhas e corridos trazendo a narratividade para o jogo, o Coletivo Quizumba traz para o centro dessa roda a figura do Griot - mestres guardiões da palavra e do mito na tradição africana. É partir desse velho contador de histórias que vemos surgir um espetáculo com texto rimado, músicas da cultura popular e outras ineditas, personagens, lugares, ludicidade e múltiplas versões da História. 

Outra fonte inspiradora para as visualidades de “Quizumba!” é a obra de Carybé, artista argentino, naturalizado brasileiro. Sua arte é o retrato de um povo, sua religião e seus costumes. Carybé teve o mérito de valorizar a cultura afrobrasileira como poucos: suas obras espelham nossa identidade cultural e nos ajudam a entender quem somos.

FICHA TÉCNICA

Encenação: Camila Andrade | Dramaturgia:  Tadeu Renato | Elenco: Bel Borges, Jefferson Matias, Kenan Bernardes, Thais Dias, Valéria Rocha  | Concepção Musical: Jonathan Silva | Preparadora Musical: Bel Borges | Preparação Corporal: Centro de Capoeira Angola Angoleiro Sim Sinhô,  Ednaldo Chocolate | Concepção Visual: Nina Vieira | Figurinos: Tayrone Porto e Coletivo Quizumba | Iluminação: Camila Andrade

Clipping
Classificação Indicativa: LIVRE PARA TODOS OS PÚBLICOS
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